Wellington Balbo
Se há um assunto ainda melindroso, um autêntico espinho para nós espíritas é o tema dinheiro.
Temos sérias dificuldades em lidar com questões pecuniárias.Parece-nos que o dinheiro é algo sujo, pecaminoso e que macula a figura de quem dele se serve.
No entanto, a bem da verdade é que o dinheiro é neutro, ou,melhor dizendo, uma ferramenta para fazer com que as coisas aconteçam.
Logo está subordinado ao destino que lhe empregam. Se o utilizam para o mal ou para o bem a culpa não é dele – do dinheiro – mas, sim, de quem fez seu uso. É a mão do homem que suja ou limpa e não o objeto em si. Mas qual a razão de ainda termos dificuldades em lidar com o dinheiro? Será que já paramos para promover esta reflexão íntima? Pode ser, quem sabe, que nosso modelo mental esteja obsoleto, ultrapassado e ainda vejamos no papel moeda uma autêntica tentação à moral e ética. Porém, reflitamos:
Quem paga as contas de luz e água da Casa Espírita? Os funcionários, quando esta os tem? Quem paga as despesas com limpeza e tantas outras que bem o sabemos existem? Dirão alguns: Daí de graça o que de graça recebestes. Excelente!
Jamais o centro espírita irá cobrar por reunião mediúnica, passe, atendimento fraterno e etc. Todavia, sejamos sensatos: É necessário dinheiro para pagar as despesas acima! Seria justo apenas alguns colaboradores doarem? Seria justo usufruirmos de todos os benefícios que recebemos sem ao menos cogitarmos de colaborar financeiramente com qualquer quantia? Por favor, não digam que estou querendo manchar a Casa Espírita ou impor valores instituindo o dízimo. Não merefiro a dízimo. Nada disso!
Falo de bom senso. O bom senso de sabermos que é de bom tom colaborar para que as coisas aconteçam, porquanto, quer queiramos ou não, o dinheiro é necessário para a manutenção e ampliação das atividades de qualquer Casa Espírita.
Obviamente que não me refiro àqueles que passam por dificuldades financeiras. Falo de bom senso, apenas isso! Questionarão alguns: Mas já dou minha colaboração na Casa Espírita e ainda preciso colaborar financeiramente? Não se trata disso, caro leitor. Você não precisa nada, se não quiser ninguém lhe obrigará a dar um centavo na Casa Espírita. Falo, repito, debom senso, apenas isso! A demais não é a Casa Espírita que precisa de nós, ao contrário, somos nós quem precisamos da Casa Espírita e dos trabalhos que ela desenvolve para que mantenhamo-nos sempre trabalhando e dispostos a evoluir.
No entanto, para não me alongar demais neste texto, convido todos nós a reflexões:
Como enxergamos o dinheiro? Algo sujo, pecaminoso e que não pode se envolver em assuntos “espirituais”, leia-se aqui Casa Espírita? Ou o vemos como uma ferramenta para promover o progresso humano na Terra? Como estamos lidando com esta questão? Que tal chacoalharmos os neurônios e indagarmos nossos próprios modelos mentais?
Pensemos nisso.
Artigo publicado originalmente no Site da Fundação Espírita André Luiz (FEAL)
Se há um assunto ainda melindroso, um autêntico espinho para nós espíritas é o tema dinheiro.
Temos sérias dificuldades em lidar com questões pecuniárias.Parece-nos que o dinheiro é algo sujo, pecaminoso e que macula a figura de quem dele se serve.
No entanto, a bem da verdade é que o dinheiro é neutro, ou,melhor dizendo, uma ferramenta para fazer com que as coisas aconteçam.
Logo está subordinado ao destino que lhe empregam. Se o utilizam para o mal ou para o bem a culpa não é dele – do dinheiro – mas, sim, de quem fez seu uso. É a mão do homem que suja ou limpa e não o objeto em si. Mas qual a razão de ainda termos dificuldades em lidar com o dinheiro? Será que já paramos para promover esta reflexão íntima? Pode ser, quem sabe, que nosso modelo mental esteja obsoleto, ultrapassado e ainda vejamos no papel moeda uma autêntica tentação à moral e ética. Porém, reflitamos:
Quem paga as contas de luz e água da Casa Espírita? Os funcionários, quando esta os tem? Quem paga as despesas com limpeza e tantas outras que bem o sabemos existem? Dirão alguns: Daí de graça o que de graça recebestes. Excelente!
Jamais o centro espírita irá cobrar por reunião mediúnica, passe, atendimento fraterno e etc. Todavia, sejamos sensatos: É necessário dinheiro para pagar as despesas acima! Seria justo apenas alguns colaboradores doarem? Seria justo usufruirmos de todos os benefícios que recebemos sem ao menos cogitarmos de colaborar financeiramente com qualquer quantia? Por favor, não digam que estou querendo manchar a Casa Espírita ou impor valores instituindo o dízimo. Não merefiro a dízimo. Nada disso!
Falo de bom senso. O bom senso de sabermos que é de bom tom colaborar para que as coisas aconteçam, porquanto, quer queiramos ou não, o dinheiro é necessário para a manutenção e ampliação das atividades de qualquer Casa Espírita.
Obviamente que não me refiro àqueles que passam por dificuldades financeiras. Falo de bom senso, apenas isso! Questionarão alguns: Mas já dou minha colaboração na Casa Espírita e ainda preciso colaborar financeiramente? Não se trata disso, caro leitor. Você não precisa nada, se não quiser ninguém lhe obrigará a dar um centavo na Casa Espírita. Falo, repito, debom senso, apenas isso! A demais não é a Casa Espírita que precisa de nós, ao contrário, somos nós quem precisamos da Casa Espírita e dos trabalhos que ela desenvolve para que mantenhamo-nos sempre trabalhando e dispostos a evoluir.
No entanto, para não me alongar demais neste texto, convido todos nós a reflexões:
Como enxergamos o dinheiro? Algo sujo, pecaminoso e que não pode se envolver em assuntos “espirituais”, leia-se aqui Casa Espírita? Ou o vemos como uma ferramenta para promover o progresso humano na Terra? Como estamos lidando com esta questão? Que tal chacoalharmos os neurônios e indagarmos nossos próprios modelos mentais?
Pensemos nisso.
Artigo publicado originalmente no Site da Fundação Espírita André Luiz (FEAL)