sexta-feira, 27 de junho de 2014
O Caminho da Salvação
Deus, na sua misericórdia, guiou seu olhar para este mundo distante.
Pois o clamor de suas dores chegou até seu coração.
Chamou então seu filho bem amado e disse: Filho, vede aquele mundo, nos confins da galáxia, seu clamor chegou até mim.
A ignorância é a corrente, que ao solo prende suas almas, produzindo suas dores.
Mas, Eu vos dou a ti.
Eles serão o teu rebanho.
E tu serás o seu pastor.
Desce até eles e ensina a lei do amor.
E o bom filho cumpriu o desejo do pai.
Desceu a este mundo e ensinou também a paz.
Nenhuma ovelha desse redil se perderá.
Pois seu propósito é suas almas salvar.
Mandando mais trabalhadores para a grande obra da regeneração.
Aprendei com o meigo rabi o valor da amizade.
Com poucos amigos revolucionou o mundo.
Também podeis fazer essa revolução, transformando o próprio coração.
Muita paz
Mensagem recebida por Raimundo na reunião mediúnica da Sociedade Espírita Caminho do Bem da cidade de Santa Rita/PB, em 20/06/2014.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
O ideal de servir
O som da trombeta se faz ouvir, convocando trabalhadores para a grande tarefa do esclarecimento e do socorro aos infelizes.
É preciso manter acesa a chama do ideal de servir, tendo como fundamento os ensinamentos de Jesus.
Esta casa está inserida no contexto universal para renovação das consciências.
A tarefa será tanto mais suave quanto maior seja a vossa determinação em servir.
Todos vós estais a receber proteção e influências benfazejas para que o vosso caminho não seja desviado.
No entanto, é preciso empenho de vossa parte que demonstre o compromisso assumido com o Evangelho.
Não podeis ainda avaliar a dimensão do trabalho que se faz.
Mas, quando fordes tocados pela alegria de servir, compreendereis o quanto é confortante trabalhar na seara de Jesus.
Muita paz
Mensagem recebida por Raimundo Monteiro na reunião mediúnica na Sociedade Espírita Caminho do Bem, na cidade de Santa Rita/PB, em 06/06/2014.
domingo, 8 de junho de 2014
Espiritismo: ciência, filosofia e religião para explicar o transcendental
O físico Carlos Augusto
Romero Filho responde a questões cruciais para a compreensão do Espiritismo a
partir da ciência contemporânea
Por Alexandre Nunes
Unir ciência, filosofia e religião para melhor compreender e
explicar não apenas o universo tangível, mas também o transcendente. Esse tem
sido um dos objetivos do Espiritismo, uma doutrina nascida no século XIX, no
dia 18 de Abril de 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos.
O Espiritismo, que é seguido no mundo por mais de 30 milhões
de pessoas e que no Brasil tem em torno de 20 milhões de adeptos e
simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira, tem se notabilizado em
sua trajetória, desde a origem, por compartilhar com a ciência o estudo de
vários fenômenos.
O diálogo do Espiritismo com a ciência é estabelecido pelo
fascínio comum da busca de respostas para questões como a origem do universo e
se ele é finito ou infinito, entre outras indagações. E se um cientista da
atualidade se propusesse a responder, com um enfoque da atual Física Moderna,
algumas questões de natureza científica feitas há mais de 150 anos por Allan
Kardec, o Codificador do Espiritismo?
Foi o que fez o físico paraibano Carlos Augusto Romero Filho,
PHD em Física Teórica e Pós-Doutor em Cosmologia e Gravitação pela Universidade
de Londres, que respondeu com base na Física Quântica a sete perguntas que
constam no Livro dos Espíritos, obra básica da Doutrina Espírita, fundada em
Paris. As perguntas foram encaminhadas pelo Departamento de Divulgação da
Federação Espírita Paraibana.
Na busca de formas para explicar a
origem do Cosmos
A primeira pergunta feita por Kardec era se a matéria existia
desde toda a eternidade. A resposta
encontrada no Livro dos Espíritos é que “só Deus o sabe, mas que há uma coisa,
todavia, que a razão deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade, nunca
esteve inativo”, ou seja, tentar conceber o início de sua ação seria o mesmo
que concebê-lo ocioso, antes dessa ação.
O físico Carlos Romero Filho entende que indagar se a
matéria sempre existiu é equivalente a se perguntar se o Universo sempre
existiu, pois para a Física o que é chamado de Universo abrange toda a forma de
matéria possível. “E aqui quando me
refiro a “matéria” estou incluindo, além das partículas elementares, que têm
massa, os campos responsáveis pela interação entre essas partículas. Em outras
palavras, estou incluindo também a luz e qualquer outro tipo de radiação
eletromagnética ou gravitacional”, acrescenta.
Carlos Romero considera que saber se o Universo sempre
existiu é uma questão em aberto, para a qual não se tem ainda uma resposta. Ele
lembra que nos anos 60 e 70 do século passado, principalmente a partir do
trabalho de dois cientistas ingleses, Roger Penrose e Stephen Hawking, tudo
parecia indicar que o Universo tinha tido um começo.
“Essa era uma conclusão muito forte, apoiada em teoremas
matemáticos rigorosos, que levavam em conta a validade da teoria da Relatividade
Geral de Einstein. Além de afirmar que o Universo teria tido um início, a
teoria, que ficou conhecida como a “teoria do big bang”, ia além: calculava em 13 bilhões de anos,
aproximadamente, a idade do nosso Cosmos. É importante destacar que nessa
concepção, matéria, espaço e o próprio tempo tem início com o nascimento do Universo. Portanto, se o próprio tempo nasce com o
Universo a questão de saber o que havia “antes” desse nascimento deixa de ter
significado”, detalha.
O cientista reconhece que a teoria do “big bang” teve enorme
sucesso em explicar muitos fenômenos conhecidos, como a existência de uma
radiação misteriosa que permeia todo o Universo, conhecida como “radiação de
fundo” e que, além disso, consegue dar uma maravilhosa explicação da formação
dos elementos químicos desde o hidrogênio até elementos mais pesados, a
formação de galáxias, etc. No entanto, segundo Carlos Romero Filho, atualmente
há uma forte tendência dos cosmólogos em considerar que esse modelo tem seus
limites, e que deve ser substituído em breve, assim que for desenvolvida uma
teoria quântica da gravitação.
“Vale a pena ressaltar, que muito recentemente, o próprio
Roger Penrose, um dos pais do “big bang” tem defendido uma ideia completamente
nova, na qual propõe que o Universo é, na verdade, eterno, passando por ciclos,
expandindo e contraindo, numa curiosa semelhança com as concepções da filosofia
induísta e dos taoístas chineses. Nesta concepção, a matéria é eterna”,
complementa.
Ciência evolui na definição
conceitual de matéria
Na segunda pergunta, Kardec questiona se é exata a definição
da matéria como aquilo que tem extensão, que pode impressionar os sentidos e é
impenetrável. No Livro dos Espíritos, a resposta é que do ponto de vista
humano, seria uma definição exata, porque os homens falam só do que conhecem,
mas a matéria existe em estados que os homens ignoram. Já no entendimento do
cientista atual, essa seria a definição encontrada nos antigos manuais de
física para o curso secundário. Segundo Carlos Romero Filho é uma definição que
poderia convir para caracterizar intuitivamente a matéria macroscópica.
"Hoje em dia, porém, quando se fala da matéria, deve-se
considerar também a matéria num nível microscópico. Neste contexto, a definição
acima precisaria ser reconsiderada. Primeiro, porque a noção de “extensão” tem
significado apenas em relação ao mundo macroscópico. “Impenetrabilidade” é
outro conceito que faz apelo à nossa experiência sensível, ligada à percepção
tátil. No nível atômico, a realidade é outra. Tudo aquilo que podemos chamar
de “corpo material” é na verdade
composto por átomos, os quais estão separados por enormes vazios.
Carlos acrescenta que, por outro lado, não existe uma
localização precisa desses átomos, embora se possa falar de uma configuração
espacial média. "Além disso, a física quântica atribui à matéria, além de
um carácter corpuscular, um comportamento ondulatório e entre ondas pode, sim,
haver interpenetração. Na verdade aquela ideia de matéria como “substância”,
dotada de solidez, perde cada vez mais sentido quando investigamos a estrutura
íntima da matéria", sustenta.
A terceira pergunta é se a ponderabilidade é atributo da
matéria. No Livro dos Espíritos, a resposta é sim, no caso da matéria como é
entendida pelo ser humano; não, porém, no caso da matéria considerada como
fluido universal. Os espíritos, que responderam a Allan Kardek, através dos
médiuns, esclareceram que nem por isso, entretanto, a ponderabilidade deixa de
ser o princípio da matéria pesada e que a gravidade é uma propriedade relativa.
Eles acrescentaram que fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, do
mesmo modo que não há alto nem baixo.
Para o pesquisador Carlos Romero Filho, o termo
'ponderabilidade' tem a ver com 'peso' e este com 'massa'. Ele explica que o conceito de massa aparece
pela primeira vez na Física Newtoniana. "Agora, respondendo à pergunta se
a massa é atributo da matéria, a resposta é afirmativa. No entanto, a Física
Moderna não descarta a possibilidade de haver partículas sem massa. De fato,
até pouco tempo pensava-se que o neutrino, um partícula elementar, não possuía
massa", esclarece.
O cientista informa que uma questão interessante e bem atual
é saber se existe algum mecanismo na Natureza capaz de gerar massa para todas
as partículas. "Há uma proposta que
defende que a massa de todas as partículas elementares vem da interação
delas com uma partícula fundamental, o
chamado “bóson de Higgs”. A detecção dessa partícula, no ano passado, é
considerada uma das maiores descobertas da Física Moderna. Por causa dessa sua peculiaridade de gerar
massa de todas as partículas do Universo,
o “bóson de Higgs” tem sido chamado de a partícula de Deus",complementa.
A resposta dada no Livro dos Espíritos à pergunta se a matéria
é formada de um só ou de muitos elementos, é que ela provém de um só elemento
primitivo e que os corpos considerados simples não são verdadeiros elementos,
são transformações da matéria primitiva.
Sobre a mesma questão, Carlos Romero Filho diz que a
história da Física mostra que muitos fenômenos considerados completamente
distintos se revelariam mais adiante como sendo da mesma natureza. Newton foi o
primeiro a se dar conta disso, ao mostrar que a mesma força que faz cair uma
maçã faz também a Terra orbitar em torno do Sol. Depois, Maxwell mostrou que os
fenômenos óticos, elétricos e magnéticos são manifestação de uma única força, a
força eletromagnética. Einstein, por sua vez, unificou a gravitação com a
geometria do espaço-tempo.
Arranjo atômico e molecular do corpo
"Nos anos oitenta do século passado, as forças
nucleares foram unificadas com o eletromagnetismo. No século XXI, o sonho de
uma parcela significativa dos físicos teóricos é encontrar uma teoria unificada
de todas as interações da Natureza. Se
tal for conseguido, estaremos muito perto de saber se os componentes íntimos da
matéria provém de um único elemento", responde.
De onde se originam as diferentes propriedades da
matéria? Para essa pergunta, o Livro dos
Espíritos traz a seguinte resposta: “São modificações que as moléculas
elementares sofrem, por efeito da sua união, em certas circunstâncias".
Na opinião de Calos Romero Filho, uma resposta um tanto
simplista a esta questão seria: as propriedades da matéria como as percebemos
no nosso mundo macroscópico vêm basicamente dos arranjos atômicos e moleculares
dos corpos. "Numa certa escala, são
as ligações atômicas e moleculares dos corpos os responsáveis pelas
propriedades físicas e químicas. Estas ligações são todas de natureza
eletromagnética e com a ajuda da Mecânica Quântica temos atualmente um ótimo
entendimento da estrutura da matéria no nível atômico e molecular, o que nos
permite compreender boa parte da Química", explicita.
O especialista em cosmologia, relatividade e gravitação
explica que, num nível mais fundamental, tem-se ainda que levar em conta o que
acontece no interior dos núcleos dos átomos. "E aí teremos que buscar
ajuda na Física Nuclear. Se descermos ainda mais na escala microscópica,
entraremos no terreno da Física das partículas elementares. O aperfeiçoamento
do conhecimento científico é um processo que leva um tempo infinito",
assegura.
A sexta pergunta é se as moléculas têm uma forma
determinada. A resposta encontrada no Livro dos Espíritos é que “certamente, as
moléculas têm uma forma, porém os seres humanos não capazes de apreciá-la”. Para Carlos Romero Filho, essa questão tem
muito a ver com a anterior. "As moléculas constituem uma aglomeração
estruturada de átomos. Esses átomos se arranjam geometricamente no espaço e são
responsáveis por várias propriedades, tais como a reatividade química, cor,
propriedades óticas e magnéticas, e até mesmo atividade biológica. Hoje em dia, dispomos de alta tecnologia para
determinar a geometria das moléculas, usando principalmente métodos de
espectrografia e difração", detalha.
Não existe vazio absoluto no Universo;
o nada não tem mais lugar na física moderna
Quando Kardec perguntou se o vazio absoluto existe em alguma
parte do espaço universal, a resposta foi que não há o vácuo. O que se parece
vazio está ocupado por matéria que escapa aos sentidos e aos instrumentos. Passados 157 anos, o físico paraibano,
nascido em Campina Grande, Carlos Romero Filho, que tem diversas publicações
científicas em revistas internacionais e participação, como palestrante, em
congressos científicos em várias partes do mundo, também oferece uma resposta a
essa questão, que ele considera profunda e importante; uma resposta que não se
opõe à encontrada no Livro dos Espíritos.
"Vamos tentar respondê-la. Se
por vazio absoluto entendemos a ausência total de matéria e radiação, então a
resposta é negativa. Mesmo nos chamados vácuos intergalácticos, encontra-se aí
um plasma muito rarefeito de íons de hidrogênio e radiação
eletromagnética", sustenta.
O cientista diz que, além disso, com o advento da Mecânica
Quântica, tem-se uma visão muito diferente do que seria a existência de um
“vazio absoluto”. "Realmente, mesmo se houvesse no Universo uma região
completamente vazia de matéria e radiação, o fato de haver o espaço, ou melhor,
ainda, o espaço-tempo, isto seria suficiente para dizer que teríamos aí a
presença de um campo cuja manifestação quântica seria uma realidade. A origem
desse campo quântico estaria na própria existência do espaço-tempo. Portanto,
agora filosofando um pouco, poderíamos dizer que o “nada” da Metafísica não tem
mais lugar na Física Moderna", conclui.
Publicada originalmente no Jornal A União, em 08 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Renovação!
Estamos satisfeitos, pois a obra continua a ser trabalhada e com amor.
Estamos alegres, porque mais um ponto de luz se renova na disposição de trabalhar com Jesus.
Estamos confiantes, que este trabalho seja mais um elo que liga todas as células de trabalho espiritual no bem.
Meu irmão persevere no trabalho edificante, pois ele trará benefícios para encarnados e desencarnados que povoam essa região.
Tendes a certeza que estamos convosco, pois esta é a nossa missão.
Um novo impulso está sendo verificado na áurea espiritual dessa casa.
Este novo momento tem a suma importância de ser pioneiro.
E o eco do som das luzes que aqui estão, se faz chegar a todos os lares e em todos os recantos desse setor da cidade, contribuindo com a renovação das consciências e com o aprimoramento dos corações.
Jesus guia e modelo, está à frente de todo o trabalho que visa romper
o grilhão da ignorância e estabelecer o amor como princípio fundamentada evolução.
Muita paz
Mensagem psicografada pelo médium Raimundo Monteiro, na reunião mediúnica realizada na Sociedade Espírita Caminho do Bem, em Santa Rita, no dia 29 de março de 2014.
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