O Movimento de Integração do Espírita Paraibano (Miep) chegou ao fim ontem e atraiu um grande público ao auditório da Associação Municipal de Espiritismo (AME), no bairro do Catolé, em Campina Grande. Dentro das discussões travadas no período da manhã, uma refletiu sobre a necessidade do espírita procurar ser o mesmo dentro e fora do templo.
“Tem gente que quando entra na casa espírita muda a voz e começa logo a falar manso, mas no dia a dia, nas relações familiares e de trabalho se esquece dos ensinamentos e se mostra insensível”, disse o escritor Luiz Cláudio Costa, presidente da Casa do Caminho Bezerra de Menezes, em Viçosa (MG).
Durante sua exposição, ele falou que o espírita deve aprender a olhar diferente para o próximo, pois é aprendendo a enxergá-lo que ele pode amadurecer. “O ser humano só amadurece sob o olhar do outro. É difícil muitas vezes ter que ‘aturar’ o outro, mas nos esquecemos que somos o outro do outro”, destacou.
Ele lembrou ainda que a “casa espírita” deve ser concebida como uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Todos os que a buscam reconhecem que estão necessitando de ajuda, reconciliação com Deus e remédio para curar suas feridas. “Por isso temos que olhar para o nosso irmão não com o dedo que aponta os defeitos, mas com a vontade de ser prestativo e de se doar nesse trabalho de reencontro com Deus”, concluiu.
Luiz Cláudio também proferiu a palestra de encerramento do Miep, no final da tarde, e que teve como tema “Família: a felicidade de crescer com Jesus. Ao final, foi apresentado o tema do próximo encontro, que vai falar sobre reencarnação. Ivanildo Araújo, coordenador do encontro, considerou um sucesso a edição atual. Ele afirmou também que será montada uma estratégia para comemorar, em 2013, os 40 anos de reflexões espíritas.
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