sexta-feira, 25 de julho de 2014

Viver o Evangelho


Cento e cinquenta anos após a publicação da notável obra de Allan Kardec, O evangelho segundo o espiritismo, há fatos evidentes, como o da sua ampla divulgação. É o livro espírita mais difundido, até mesmo fora da Seara Espírita.
Na literatura espírita é, provavelmente, o livro do Codificador que mais suscitou estudos e comentários, gerando centenas de obras subsidiárias.
Seu conteúdo inspirou ações pessoais e coletivas, bem como, sem qualquer dúvida, a fundamentação para milhares e milhares de obras sociais que levam os espíritas a que mais se aproximem da comunidade e com ela interajam. Daí, as expressões de reconhecimento por parte de representantes de agremiações religiosas: “Respeitamos os espíritas pelo bem que fazem”.
O interesse pelo 4º Congresso Espírita Brasileiro e sua repercussão, tendo o livro sesquicentenário como tema central, é um excelente termômetro da motivação que esta obra provoca nas pessoas.
Cabe-nos agora analisar a estratégia mais adequada para a difusão do Evangelho à luz do Espiritismo em nossos dias, buscando inspiração em exemplificações diversificadas de vida, como a do grande apóstolo da difusão cristã Paulo de Tarso, segundo Emmanuel:
O convertido de Damasco foi o agricultor humano que conseguiu aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo.1
Na monumental obra citada, no capítulo VI, o autor destaca o papel do Consolador. No capítulo XVII, que versa sobre o tema “O homem no mundo”, destaca-se:
Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. [...]2
A regra áurea do Cristo é a base: “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. [...]3
Está claro que a transformação deve se iniciar pela pessoa, absorvendo e concretizando ações com base no Evangelho e se espraiando no relacionamento interpessoal e com a sociedade em geral.
O esforço para se viver o Evangelho é essencial na rotina diária.
Evangelho é vida!
REFERÊNCIAS:
1 TAVARES, C. Amor e sabedoria de Emmanuel. São Paulo: Ed. Calvário, 1970. cap. 4.
2 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 131. ed. 3. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. cap. 17, it. 10, p. 241.
3 ____. ____. it. 4, p. 234.

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