terça-feira, 31 de maio de 2016

A poesia como terapia

(Carlos Romero)

É, justamente, o que estou fazendo nessa manhã de muito sol e de muito silêncio, com os dois livros da escritora Vólia Loureiro do Amaral, na mão: “As rosas que nascem no asfalto” e “Aos que ainda sonham”. Que belos títulos!

Os dois primeiros, já lançados com muito sucesso. O último, foi na Casa de José Américo, quando tive oportunidade de proferir algumas palavras e me congratular com a autora.

Vólia é aquilo que escreve: suavidade e muito amor. Ela chega a se comparar a uma folha ao vento.

Vejamos esta reflexão: “que eu não perca a capacidade de rir”. Que maravilha.

No poema “Medo”, do livro “Aos que ainda sonham”, ela diz que seu desejo é ser um pássaro. E haverá melhor gosto poético do que este: Voar?...

Só título do livro “As Rosas que nascem no asfalto”, já diz tudo. Nele encontramos a seguinte mensagem: “Apesar da caminhada ser longa, atribulada, apesar das pedras que me ferem os pés, nessa difícil jornada, vejo flores no caminho” - Haverá maior otimismo do que este?

Vólia é assim, otimista e cheia de muito amor pela vida. Não podia ser outra, quem vive o Espiritismo no seu dia-a-dia   

O livro “As rosas que nascem do asfalto, cujo título é uma bela metáfora, reflete uma grande verdade. É preciso sentir poesia, onde aparentemente, não há. É o que sente e o que diz Vólia.

Tudo nela é otimismo. Chega a dizer que “o importante é a busca”. E o Evangelho nos ensina que para alcançar alguma coisa, é preciso pedir, buscar e bater.

Vólia é poesia pura. E a vida para uma pessoa assim, não deixa de ser uma festa. Nela notamos uma mistura de melancolia e muita reflexão. Uma mulher, sobretudo, reitero, otimista, o que não é de estranhar numa mulher que faz do Evangelho, sua leitura obrigatória.

Esses seus dois livros, “As rosas que nascem no asfalto”, e “Aos que ainda sonham”, se completam em tudo.

Vale a pena lê-los, deliciar-se com os seus ensinamentos, as suas reflexões, aprender com Vólia, que tem muito a ensinar.

Um comentário: